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Conheça os principais marcos de desenvolvimento do SEEG em seu contexto e eventos relevantes a cada período. Veja ou relembre os seminários de lançamento de cada coleção, todos os relatórios analíticos, notas metodológicas e planilhas de dados.

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Prelúdio: Anos anteriores ao SEEG

Prelúdio: ANOS ANTERIORES AO SEEG

I Inventário Nacional de Emissões e Remoções Antrópicas de Gases de Efeito Estufa.

Plano de Ação para a Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAM).

Plano Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC).

Metas climáticas brasileiras NAMAS: Nationally Appropriate Mitigation Actions.

Planos Setoriais de Mitigação e Adaptação à Mudança do Clima.

II Inventário Nacional de Emissões e Remoções Antrópicas de Gases de Efeito Estufa.

Plano de Ação para a Prevenção e Controle do Desmatamento no Cerrado (PPCerrado).

Piloto do SEEG por Tasso Azevedo, ano em que o Brasil deveria iniciar seu reporte anual de emissões de GEE, segundo o Plano Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC).

COP-18 (Doha): segundo período de compromisso do protocolo de Kyoto.

2013

2013 / SEEG 1

SEEG 1

Lançamento: 7 de novembro de 2013.
Local: FGV/SP.

Em 2013, o Observatório do Clima lançou o SEEG para dar transparência aos dados de emissões no Brasil. A primeira versão do SEEG apresentou os dados de 1990 a 2012 e contou com a elaboração do Imazon (setor de Mudança de Uso da Terra e Florestas), Imaflora (setores de Agropecuária e Resíduos) e IEMA (setores de Energia e Processos Industriais). Na COP-19, em Varsóvia, foram estabelecidos o Marco REDD+ e o Mecanismo de Varsóvia sobre Perdas e Danos, reforçando os compromissos internacionais com a redução de emissões e mitigação dos impactos das mudanças climáticas. O IPCC lançou o Quinto Relatório de Avaliação (AR5), destacando a base científica das mudanças climáticas e a necessidade de ações urgentes. No Brasil, foram publicados, pela primeira vez, planos climáticos setoriais.

 

2014

2014 / SEEG 2

SEEG 2

Lançamento: 19 de novembro de 2014.
Local: FGV/SP.

Em 2014, a segunda edição do SEEG marcou avanços importantes: a alocação de emissões por Estado, a série histórica foi estendida para começar em 1970, e a responsabilidade pelo setor de Resíduos passou do Imaflora para o ICLEI. Na COP-20, em Lima, o rascunho zero das negociações climáticas foi apresentado e o Brasil propôs a “diferenciação concêntrica”, além de estabelecer parâmetros mínimos para as INDCs. O IPCC publicou o AR5 em sua totalidade, dividindo o relatório em seções sobre impactos, adaptação e vulnerabilidade, mitigação, e um relatório-síntese, enfatizando a urgência de medidas globais contra as mudanças climáticas.

2015

2015 / SEEG 3

SEEG 3

Lançamento: 19 de novembro de 2015.
Local: FGV/SP.

Em 2015, foi lançada a primeira coleção de dados do SEEG Peru. Uma iniciativa similar ao SEEG na Índia começou a ser articulada, com representantes da equipe do SEEG visitando a Índia. Foram lançados o Monitor Elétrico e o Monitor Agropecuário, além do MapBiomas. Na COP-21, em Paris, o Acordo de Paris foi firmado. O Brasil apresentou sua primeira INDC e o Observatório do Clima (OC) divulgou a primeira proposta de NDC da sociedade civil no mundo.

2016

2016 / SEEG 4

SEEG 4

Lançamento: 27 de outubro de 2016.
Local: Museu do Amanhã/RJ.

Em 2016, a quarta edição do SEEG incluiu seu primeiro reporte de emissões não contabilizadas no Inventário Nacional. O SEEG Peru lançou sua segunda coleção de dados e a primeira coleção de dados da GHG Platform Índia, iniciativa inspirada no SEEG, foi lançada. Na COP-22, em Marrakesh, a agenda de regulamentação do Acordo de Paris foi estabelecida e começaram as negociações do Livro de Regras. A eleição de Trump nos EUA e a iminente possibilidade de o país sair do Acordo de Paris resultou no movimento “We’re still in”, composto por diversos segmentos da sociedade estadunidense em apoio ao Acordo. Outros marcos do ano incluem a reativação do Fórum Brasileiro sobre Mudança Climática (FBMC) e o lançamento do Sistema Nacional de Registro de Emissões (SIRENE).

2017

2017 / SEEG 5

SEEG 5

Lançamento: 26 de outubro de 2017.
Local: Shopping Tatuapé/SP.

Em 2017, a responsabilidade pelo setor de Mudança de Uso da Terra e Florestas no SEEG passou do Imazon ao IPAM. Foi lançada a terceira edição do SEEG Peru. Na COP-23, em Bonn, na Alemanha, o ministro do Meio Ambiente Sarney Filho ofereceu o Brasil para sediar a conferência de 2019, a COP-25, e houve continuidade nas negociações do Livro de Regras. Além disso, o segundo Relatório de Atualização Bienal do Brasil foi apresentado.

2018

2018 / SEEG 6

SEEG 6

Lançamento: 21 de novembro de 2018.
Local: CBMCIPE.

Em 2018, o SEEG lançou a sexta coleção de dados, incluindo a versão preliminar do SEEG Municípios, apresentando as emissões para todos os municípios do Estado de São Paulo. Também foi publicada pela primeira vez uma estimativa de emissões realizada a partir dos dados do MapBiomas, permitindo o cálculo de MUT a partir das matrizes de transição do MapBiomas. Além disso, foi lançada a quarta coleção de dados do SEEG Peru. A metodologia do SEEG foi publicada em um artigo no periódico Scientific Data da Revista Nature. Na COP-24, em Katowice, na Polônia, Greta Thunberg fez seu primeiro discurso em uma COP, e a regulamentação dos mercados de carbono ficou em aberto devido à oposição do Brasil. O IPCC destacou a meta de 1,5°C como essencial para o Acordo de Paris.

2019

2019 / SEEG 7

SEEG 7

Lançamento: 6 de novembro de 2019.
Local: Conferência Brasileira de Mudança do Clima/Recife-PE

Em 2019, o SEEG lançou a sétima coleção de dados na Conferência Brasileira de Mudança do Clima realizada na capital de Pernambuco. O Livro de Regras da COP-25, realizado em Madri, não foi finalizado, e o Brasil foi criticado por atrapalhar as negociações, recebendo o prêmio Fóssil do Ano da Climate Action Network (CAN). O IPCC publicou os relatórios “Mudança do Clima e Terra” e “O Oceano e a Criosfera em um Clima em Mudança”, além de realizar o refinamento das Diretrizes de 2006 para Inventários Nacionais de Gases de Efeito Estufa.

2020

2020 / SEEG 8

SEEG 8

Lançamento: 6 de novembro de 2020.
Local: Online.

Em 2020, o SEEG iniciou a adaptação da metodologia ao 4º Inventário Nacional de Emissões e Remoções Antrópicas de Gases de Efeito Estufa e publicou uma nota técnica sobre o impacto da COVID-19 nas emissões. A COP-26 foi adiada devido à pandemia de COVID-19 e os EUA anunciaram sua saída do Acordo de Paris. O IPCC lançou o Relatório de Metodologia sobre Forçantes Climáticas de Vida-Curta. Foi apresentado o quarto Relatório de Atualização Bienal do Brasil.

2021

2021 / SEEG 9

SEEG 9

Lançamento: 28 de outubro de 2021.
Local: Online.

Em 2021, o SEEG lançou a primeira versão das estimativas de emissões de gases de efeito estufa para todos os municípios do Brasil, com base nos dados da oitava coleção. Foi publicado também o SEEG Soluções Municipais. Na COP-26, em Glasgow, o Livro de Regras foi finalizado e foram estabelecidos acordos voluntários sobre emissões de metano e o compromisso de erradicar o desmatamento até 2030. O IPCC publicou o AR6, “Mudança do Clima 2021: A Base da Ciência Física”.

2022

2022 / SEEG 10

SEEG 10

Lançamento: 1 de novembro de 2022.
Local: Online.

Em 2022, o SEEG lançou a segunda versão do SEEG Municípios e publicou o documento “Desafios e Oportunidades para Redução das Emissões de Metano no Brasil” visando contribuir com acordo internacional de redução das emissões de metano firmado na COP-26. Na COP-27 em Sharm El-Sheikh, o IPCC publicou os seguintes relatórios do AR6: “Mudança do Clima 2021: Impactos, Adaptação e Vulnerabilidade”, “Mitigação da Mudança do Clima”, e o “Relatório-Síntese”.

2023

2023 / SEEG 11

SEEG 11

Lançamento: 23 de novembro de 2023.
Local: Brasília-DF.

Em 2023, o SEEG lançou o relatório “Estimativa de Emissões de Gases de Efeito Estufa dos Sistemas Alimentares no Brasil”, o primeiro exercício já publicado com o recorte de emissões de GEE realizado especificamente para o Brasil. A décima primeira coleção de dados foi lançada, desta vez integrando as estimativas de emissões por município com as estimativas nacionais e por estado. Em decorrência do aumento das emissões ao longo dos últimos quatro anos de emissões reportados (2019-2022), o relatório analítico apontou o desafio para o Brasil cumprir sua meta de redução de emissões de GEE para o ano 2025, para o qual será preciso reduzir o desmatamento em 49% na Amazônia a partir de 2022, retornando à média dos anos de devastação mais baixa do país (2009 a 2012). A COP-28 foi realizada em Dubai, trazendo a decisão inédita de “fazer a transição para longe dos combustíveis fósseis nos sistemas energéticos de uma maneira justa, ordenada e equitativa, acelerando a ação nesta década crítica, de forma a atingir emissão líquida zero até 2050, em linha com a ciência”.

2024

2024 / SEEG 12

SEEG 12

Lançamento: 7 de novembro de 2024.
Local: Online.

Em 2024, o desmatamento continua como a principal fonte de emissões no Brasil, apesar de uma queda de 12% nas emissões totais em 2023 em relação a 2022, resultado exclusivo da redução no setor de Mudança de Uso da Terra (MUT), enquanto os demais setores registraram aumento. Essa situação reforça que o Brasil permanece com altas emissões, sem evoluir para uma economia menos intensiva em carbono. Neste ano, o Global Methane Hub passou a apoiar o projeto, ao lado da Climate and Land Use Alliance e do Instituto Clima e Sociedade (iCS). O Observatório do Clima publicou os documentos “Bases para Proposta de 2ª NDC para o Brasil 2030-2035” e “Futuro da Energia: Visão para uma Transição Justa no Brasil”, destacando diretrizes para descarbonização e justiça climática. Na COP29, realizada em Baku, Azerbaijão, foi definida uma nova meta de financiamento climático de US$ 300 bilhões por ano em 2035, de várias fontes, frustrando a demanda dos países em desenvolvimento por um núcleo de financiamento público ou que não implicasse em endividamento. Também foi realizada a regulamentação do mercado global de carbono e a operacionalização do Fundo de Perdas e Danos, com início previsto para 2025.

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